Completando em 2025 onze anos de fundação, o Porto Vitória chega à sua primeira final de Capixabão. Clube vitorioso nas divisões de base, conquistou o título em todas as categorias no ano passado. Clube formador, com certificação emitida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), já tendo revelado e negociado vários jogadores em sua história, o Porto é um dos representes do futebol capixaba, ao lado do Rio Branco, na série D do Brasileirão na atual temporada.
Com um início de campeonato capixaba irregular, na penúltima rodada da fase de classificação, a diretoria do Porto Vitória decidiu pela demissão do então treinador Fábio Brostel e pela contratação de Rodrigo Chagas. Com ótima passagem pelo futebol baiano, Chagas assumiu a equipe com a responsabilidade de recuperar não só o futebol, mas também o ânimo da equipe.
Na classificação do último domingo, Rodrigo Chagas era um dos mais entusiasmados. Além de colocar o clube, pela primeira vez numa final de campeonato estadual, o treinador se alegra pela identificação de um novo mercado de trabalho. “Graças a Deus, por onde eu passei eu fui vitorioso. Já tenho muito tempo na luta, e agora descobrindo um mercado diferente, e tendo a oportunidade de estar nesse momento mágico do clube, que chega pela primeira vez numa final. Os atletas estão de parabéns, porque entenderam muito bem o que foi pedido”, disse.
Sobre a recuperação da equipe na segunda partida, após perder o jogo de ida, o treinador destacou o que faltou no início da disputa. “No jogo passado faltou essa dinâmica, esse empenho, essa garra. Mas sabemos que a equipe teve um comportamento maravilhoso nesse jogo. O mais importante é que chegou até a gente que ‘o jogo seria fácil’. Não tem jogo fácil”, comentou.
Rodrigo Chagas ressaltou que, apesar do inicio ruim da equipe no campeonato, com a sua chegada foi iniciado um trabalho de recuperação, fundamental para a equipe. “Cheguei em um momento em que eu larguei um clube que estava indo para uma decisão de campeonato baiano. Sai de lá com sete vitórias e com a invencibilidade de sete jogos, praticamente classificado, vindo para um momento em que o clube estava muito ruim. É muito bom estar aqui, podendo colher esses frutos. Os atletas entenderam muito bem aquilo que tem sido pedido. Eu acho que eles tiveram algo de diferente neste jogo. Eles entenderam o que é fazer a história de um clube, e hoje, nós estamos marcados na história do Porto que, pela primeira vez, está disputando uma final”, destacou.
Sobre a grande final contra o Rio Branco, Rodrigo entende que serão dois desafios muito difíceis. “Eu acredito muito que vamos ter dois grandes jogos, com duas equipes que vão ser propositivas, mas que vença a melhor. E que a gente trabalhe muito para que sejamos os melhores nesses dois jogos e consigamos o resultado positivo”, finalizou.
