Juninho homenageia filha em camisa e treina no Rio à espera do elenco do Flamengo

O Flamengo já anunciou o primeiro reforço para a atual temporada. O atacante Juninho chega ao clube ainda desconhecido do público, mas bem recomendado pelo português José Boto. Ele, que fará uma homenagem à filha no número da camisa, já conheceu alguns companheiros e aguarda o resto do grupo, que está em pré-temporada nos EUA, no Rio de Janeiro.

O QUE ACONTECEU

Juninho usará a camisa 23, uma referência ao dia do nascimento da filha Olívia, que tem sete meses de idade. O número era usado pelo zagueiro David Luiz, que deixou o clube no fim do ano passado.

O atacante esteve no Ninho do Urubu pela primeira vez e já conheceu três novos companheiros: Pedro, Everton Cebolinha e Matias Viña. O trio está no CT em período integral para o tratamento de lesão e recebeu o jogador.

Juninho fez apenas alguns trabalhos em seu “dia 1”. Ele, que fica no Rio de Janeiro aguardando o restante do grupo, foi para a academia e também passou um pouco pelo campo. O ex-jogador do Qarabag não atua desde o dia 22 de dezembro e, agora, focará no recondicionamento físico para estrear o quanto antes.

Por que Flamengo buscou Juninho? O nome dele já circulava antes nos bastidores. Ainda na antiga gestão, o atleta de 28 anos era sinalizado aos dirigentes do departamento de futebol. A ideia esfriou com a eleição, mas voltou à pauta porque José Boto, novo diretor do clube, conhecia o atleta.

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A nova diretoria tinha traçado como perfil a compra de um atacante talvez não muito conhecido nacionalmente – Juninho estava no Azerbaijão, onde foi campeão e artilheiro, e também passou pelo futebol português. A ideia rubro-negra era sair de nomes mais cascudos e populares, já que o custo seria muito alto para o caixa.

O Flamengo trabalha para regularizar Juninho na Ferj e na CBF. O jogador aguarda as burocracias para tentar estar presente já na estreia dos titulares no Campeonato Carioca, em 25 de janeiro, contra o Volta Redonda.

Juninho tem um futebol rápido, explosivo e de mobilidade no ataque, mas virou centroavante há apenas dois anos, já que atuava mais como ponta. Com boa leitura também para fechar espaços e ajudar na pressão pós-perda, o atleta se encaixa bem no estilo de jogo adotado pelo técnico Filipe Luís. O perfil pretendido pelo comandante era alguém parecido com Gabigol, que pudesse jogar sozinho ou fazer companhia a Pedro no futuro.

Ele fez 42 gols em 80 jogos pelo Qarabag. No time, conquistou o Campeonato do Azerbaijão e da Taça do Azerbaijão em 2024.

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – LUIZA SÁ

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