
Diagnosticar e promover a qualidade do solo em lavouras de tabaco na região Sul do Brasil é o objetivo do recém-lançado Projeto Solo Protegido. A iniciativa é do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e da Embrapa Clima Temperado, divulgada oficialmente nesta terça-feira, 25, na Expoagro Afubra em Rio Pardo (RS).
Os especialistas da Embrapa vão coletar amostras de solo em 33 propriedades distribuídas por 11 microrregiões produtoras de tabaco. O estudo vai avaliar a qualidade física, química e biológica do solo, incluindo a presença da mesofauna (invertebrados que vivem na terra) e os estoques de carbono. Com duração de cinco anos, o projeto ainda seguirá mais três etapas após a fase de diagnóstico: a recomendação dos planos de intervenção para melhorias, a intervenção em si e o monitoramento.
Segundo o coordenador do projeto e pesquisador da Embrapa, Adilson Luis Bamberg, a expectativa é tornar os solos das áreas produtoras mais resilientes às adversidades climáticas, principalmente depois dos níveis de danos verificados pela catástrofe das cheias de 2024 no Rio Grande do Sul.
O Solo Protegido também prevê a construção de um banco de dados de atributos químicos, físicos e biológicos do solo que auxilie na tomada de decisão em áreas que necessitem correções de solo.
Também estão previstos momentos de capacitação para disseminar conhecimento e tecnologias, tanto para os produtores quanto para os orientadores, nas propriedades de referência, onde os resultados poderão ser demonstrados em dias de campo.
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