A Desportiva Ferroviária usou as redes sociais nesta segunda-feira, para criticar o trabalho da arbitragem do jogo do último sábado (22), quando a equipe Grená foi derrotada pelo Rio Branco pelo placar de 1 a 0, sendo eliminada na segunda partida da semifinal do Capixabão 2025. De acordo com a publicação, a equipe foi prejudicada pela arbitragem do Sr. Davi de Oliveira Lacerda, a qual classificou de “temerária” com a “não marcação de dois pênaltis indiscutíveis”.
Ainda de acordo com a publicação, a diretoria da Desportiva, questiona a atuação do árbitro, por ter “ignorado deliberadamente o recurso tecnológico cuja finalidade é garantir a justiça esportiva”.
Em outro ponto da nota, a diretoria da Desportiva afirma que causa estranheza “evidências de vínculos profissionais e passionais entre ele (o árbitro da partida) e a equipe rival”
Segue a íntegra da publicação da Desportiva Ferroviária:
“A Desportiva Ferroviária vem a público manifestar sua profunda indignação e repúdio à atuação temerária da arbitragem do Sr. Davi de Oliveira Lacerda na partida de volta da semifinal do Campeonato Capixaba de 2025.
Durante o confronto, nossa equipe foi claramente prejudicada por decisões equivocadas e injustificáveis, incluindo a não marcação de dois pênaltis indiscutíveis — situações flagrantes que poderiam ter alterado o rumo da partida e que estão repercutindo nacionalmente.
Para agravar ainda mais a situação, o árbitro optou por não revisar os lances no VAR, ignorando deliberadamente o recurso tecnológico cuja finalidade é garantir a justiça esportiva.
A postura do árbitro diante das decisões equivocadas e da não utilização do VAR nos causou imensa estranheza, uma vez que foram apresentadas provas e evidências de vínculos profissionais e passionais entre ele e a equipe rival, favorecida nos lances citados.
É inaceitável que, em uma competição de tamanha relevância, decisões arbitrárias e a má utilização da tecnologia comprometam a maior sequência invicta do futebol brasileiro até então, assim como o trabalho árduo e a dedicação de atletas, comissão técnica e torcida.
Acreditamos que o futebol deve ser pautado pela transparência e pela lisura, e não podemos nos calar diante de tamanha injustiça — ainda mais tratando-se da partida capixaba de maior audiência nos últimos anos, dentro e fora do Espírito Santo.
Diante de tais questões, estamos tomando as devidas providências e iremos até as últimas instâncias para defender nosso patrimônio e nossos direitos.
Jamais aceitaremos que nossa história e nossos esforços sejam prejudicados por arbitragens tendenciosas e decisões sem critério moral”.
TEXTO DE LUIS XIMENES