A Boeing foi selecionada para desenvolver o novo caça de sexta geração F-47 para a Força Aérea dos Estados Unidos, em um contrato inicial avaliado em cerca de US$ 20 bilhões. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump na Casa Branca nesta sexta-feira, 21 de março de 2025, ao lado do Secretário de Defesa Pete Hegseth e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David Allvin.
O F-47 faz parte do programa Next Generation Air Dominance (NGAD), que visa substituir o F-22 Raptor e estabelecer a supremacia aérea nas próximas décadas. A aeronave será projetada para operar em conjunto com drones e sistemas autônomos, atuando como um “quarterback” para uma frota de aeronaves não tripuladas
Segundo o presidente Trump, o F-47 “será a aeronave mais sofisticada, mais capaz e mais letal já construída”. Ele também revelou que um modelo experimental do jato tem voado secretamente há quase cinco anos, superando significativamente as capacidades de qualquer outra nação.
O contrato representa uma virada surpreendente para a Boeing, que enfrentava dificuldades em seus negócios de defesa e aviação comercial. A vitória sobre a Lockheed Martin, sua principal concorrente, coloca a Boeing na liderança do desenvolvimento de tecnologias de combate aéreo de próxima geração.
Espera-se que o F-47 incorpore tecnologias avançadas de stealth, sensores de última geração e motores inovadores. O custo estimado por unidade pode ultrapassar US$ 300 milhões, refletindo a complexidade e as capacidades avançadas da aeronave.
A decisão de seguir adiante com o programa NGAD vem após meses de incerteza devido a restrições orçamentárias e mudanças de prioridades. O General David Allvin afirmou: “Estamos convencidos de que o NGAD é necessário para alcançar a superioridade aérea neste ambiente altamente contestado”.
O desenvolvimento do F-47 não apenas fortalecerá as capacidades de defesa dos Estados Unidos, mas também enviará uma mensagem clara aos aliados e potenciais adversários sobre o compromisso do país com a inovação militar e a superioridade aérea nas próximas décadas.
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