Uma operação em uma farmácia clandestina foi realizada pela Polícia Civil em Balneário Camboriú nesta quarta-feira, 19. O local vendia medicamentos proibidos e lucrava de maneira ilícita.
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A farmácia, em sua fachada, apresentava uma placa ao público com o nome de um estabelecimento que não existe mais. O comércio mantinha suas portas fechadas ao público, sem nenhum interfone para atendimento à comunidade. Ambas as situações são ilegais. Após denúncias, os órgãos responsáveis passaram a investigar o local.
De acordo com a delegada e diretora de Relações e Defesa do Consumidor do Procon Santa Catarina, Michele Alves, ao entrar no estabelecimento foram encontrados medicamentos sem o CNPJ da empresa, prescrições de medicamenots, homõnios e vitaminas de dentistas e biomédicos de fora do estado, sendo que esses profissionais não são mais credenciados para a habilitação de dentistas, ou seja, não podem prescrever medicamentos.
Além disso, livros de um profissional contestado pela medicina devido às suas manifestações clínicas foram encontrados sendo vendidos no local. Também foi constatada a falta de alvará sanitário, além de problemas no transporte e armazenamento dos medicamentos.
A ação contou com a participação do Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina (CRO-SC), o Conselho Regional de Medicina (CRM-SC), o Conselho Regional de Farmácia (CRF-SC), o Procon SC, a Vigilância Sanitária, a Polícia Científica e a Polícia Civil.
A assessoria da Polícia informou que o comércio é uma filial de uma rede de farmácias que existe em Curitiba. O proprietário seria um dentista que exerce a profissão de forma irregular, prescrevendo medicamentos proibidos, e já foi visto no estabelecimento anteriormente.
No 4º andar do prédio havia um laboratório de manipulação, mas, na verificação policial, o endereço registrado não correspondia ao seu local físico. Assim, o ambiente foi interditado e considerado clandestino.
Matéria por: Duda Passos – estagiária de jornalismo