Quase R$ 4 milhões e veículos são apreendidos em nova ação contra esquema de sonegação de impostos no setor de carnes em Uberaba


Principal alvo da operação ‘Castelo de Vento’ já acumula um histórico de fraudes tributárias, com débitos de aproximadamente R$ 12 milhões junto ao Fisco Estadual. Segunda fase da operação Castelo de Vento apreendeu quase R$ 4 milhões
Cira/Divulgação
Na manhã desta quarta-feira (21), o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG) deflagrou a segunda fase da operação “Castelo de Vento”, que visa desmantelar um esquema de sonegação de impostos no setor de indústria e comércio de carnes em Uberaba.
Nesta etapa, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em residências na cidade, além do sequestro de três veículos e sete imóveis dos investigados. Cerca de R$ 4 milhões em dinheiro foram apreendidos.
O principal alvo da operação já acumula um histórico de fraudes tributárias, com débitos de aproximadamente R$ 12 milhões junto ao Fisco Estadual. As investigações apontam que ele estaria utilizando “laranjas” para movimentar recursos e ocultar patrimônio.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba, atendendo aos pedidos da Força-Tarefa que conduz a operação, formada pela Promotoria de Justiça de Uberaba, Coordenadoria Regional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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Primeira fase
Primeira fase da operação Castelo de Vento apreendeu armamento e munição
PM/Divulgação
Na primeira fase da Operação Castelo de Vento, realizada em 8 de maio, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, desmantelando parte significativa do esquema criminoso.
Quase R$ 2 milhões em espécie foram encontrados escondidos em um compartimento secreto na casa de um dos empresários suspeitos de envolvimento no esquema.
Os quatro presos continuam detidos, e as investigações foram ampliadas, envolvendo mais de 20 pessoas e diversas empresas.
Desde então, segundo o Cira, 37 produtores rurais regularizaram a venda de mais de 10 mil cabeças de gado, resultando na recuperação de R$ 6,7 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o Estado de Minas Gerais.
Além disso, foram aplicados autos de infração contra as empresas envolvidas, somando mais de R$ 1,5 milhão. Os trabalhos de auditoria continuam em andamento.
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