Toyota abre caminho para motores flex na Índia

Embora os EUA sejam o maior produtor de etanol no mundo (a partir de milho) e usem o combustível em mistura com a gasolina, lá é universalmente batizado de E10 (E, de ethanol, em inglês, ou seja, mistura de 10% com gasolina), o Brasil é o segundo produtor mundial do combustível vegetal (anidro e hidratado). Somos também o principal fabricante de motores flex que podem usar desde E0 até E100. A Índia, porém, é segundo maior produtor de cana de açúcar e quarto maior de etanol.

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Daí o interesse da Toyota do Brasil em apresentar, pela segunda vez, um sedã Corolla Flex híbrido, no atual mais populoso país do mundo, desta vez no Salão do Automóvel de Nova Déli, encerrado no último dia 22. Indianos mostram interesse em utilizar etanol, tanto na mistura com gasolina quanto em motores flex.

O país do sul da Ásia vê com bons olhos o combustível vegetal pois admite uma longa e factível neutralidade de carbono para 2070, ou seja, em 45 anos. Trata-se de decisão inteligente em relação à grande parte do chamado primeiro mundo, atabalhoado com prazos curtos demais.

Essa “pressa” tem trazido frustrações e, no fundo, atrapalham caminhos serenos e bem planejados, que deveriam pautar o crescimento ordenado de veículos com motores elétricos.

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