Direito ao esquecimento: Globo indeniza ex-BBB rejeitada pelo público

Aline Cristina da Silva, ex-participante do Big Brother Brasil, recebeu uma indenização de R$ 23 mil da Rede Globo em outubro do ano passado. A decisão judicial decorreu de um processo iniciado pela ex-BBB em 2016, no qual ela reivindicava o “direito ao esquecimento”.

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O caso teve início depois de uma matéria do extinto site Ego, pertencente ao grupo Globo. A reportagem relembrava sua eliminação com 95% dos votos em um paredão contra Grazi Massafera na quinta edição do Big Brother Brasil.

Decisão judicial e pagamento da indenização

De acordo com documentos judiciais, depois de ser solicitada a execução da sentença, a Globo efetuou o pagamento. O processo, que tramitava no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), está em fase de arquivamento depois do cumprimento.

De acordo com documentos judiciais, depois de ser solicitada a execução da sentença, a Globo efetuou o pagamento a Aline | Foto: Reprodução/TV Globo
De acordo com documentos judiciais, depois de ser solicitada a execução da sentença, a Globo efetuou o pagamento a Aline | Foto: Reprodução/TV Globo

Aline afirmou que a reportagem de 2016 trouxe problemas à sua vida pessoal. Ela, então, defendeu seu direito de não ser lembrada pelo episódio que a tornou a participante anônima mais rejeitada do reality show.

Impacto no pós-BBB e defesa da Globo

Durante sua participação no BBB, Aline foi apelidada de “Aline X-9” em razão de um incidente em que ouviu uma conversa escondida e repassou informações a outro grupo na casa. Essa atitude foi vista como desonesta pelo público, o que aumentou sua rejeição.

Foto do logotipo da TV Globo
O caso teve início depois de uma matéria do extinto site Ego, pertencente ao grupo Globo. A reportagem relembrava sua eliminação com 95% dos votos em um paredão contra Grazi Massafera na quinta edição do Big Brother Brasil | Foto: Reprodução/TV Globo

Depois do programa, ela enfrentou ameaças e mudou de cidade para tentar preservar seu anonimato e segurança. Em sua defesa, a Globo alegou que a notícia tinha um caráter meramente informativo, sem conotações pejorativas.

Argumentos da Globo

A empresa ainda argumentou que a matéria relatava a eliminação de Aline com 95% dos votos, um “fato público e verdadeiro”. Além disso, mencionou que Aline vive e trabalha em São Paulo, também um dado público, sem juízo negativo de valor.

No entanto, a Justiça de São Paulo rejeitou a defesa da Globo e manteve a condenação em duas instâncias. Até hoje, Aline continua sendo a anônima mais rejeitada no programa, superada apenas por Viih Tube, Nego Di e Karol Conká, famosos do BBB 21.

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