São Paulo: número de crianças que sabem ler no 2º ano do fundamental aumenta 57%

O número de crianças que sabem ler adequadamente no 2º ano do ensino fundamental da rede pública de São Paulo cresceu 57% em 2024. É o que apontam os resultados da Avaliação de Fluência Leitora realizada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) nos dois semestres do ano passado.

Na primeira edição da prova, aplicada em março, cerca de 181,5 mil alunos estavam como “leitores iniciantes e fluentes”. Na segunda etapa, feita em novembro, a quantidade de estudantes que alcançaram essa classificação foi de 286,6 mil.

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Os resultados também mostram que o número de crianças que estavam no nível mais crítico de “pré-leitura” caiu de 57,1 mil para 20,2 mil.

Meta do governo de São Paulo é que porcentual cresça para 90%

De acordo com a Seduc-SP, mais de 370 mil estudantes matriculados em escolas da rede estadual e de 342 municípios parceiros do programa Alfabetiza Juntos fizeram a prova. A iniciativa oferece medidas como cursos para professores e material didático padronizado.

A avaliação mensura o desempenho individual dos alunos na leitura e a compreensão de textos escritos. Para isso, os professores analisam o entendimento de palavras e de textos adequados à etapa escolar, a partir da habilidade, da fluidez e do ritmo de leitura.

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A meta da gestão paulista é ter 90% de crianças leitoras até o fim do mandato, em 2026. Somente em 2024, o governo gastou R$ 300 milhões no programa

“O avanço dos nossos estudantes é resultado direto do esforço de todas as escolas paulistas nesta etapa fundamental do aprendizado de crianças e jovens”, afirma o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder.

Resultados por município

Os resultados municipais também foram positivos. Para mensurar e padronizar as notas, a Seduc-SP utiliza o Índice de Fluência Leitora (IFL), dividido em sete faixas.

Calcula-se o IFL com base no porcentual de alunos em cada nível, atribuindo pesos maiores às categorias de maior fluência.

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Na segunda edição da avaliação, 459 municípios classificaram-se na segunda faixa mais alta (de 6 a 7,99). Nenhum município ficou entre as três piores faixas (abaixo de 2, de 2 a 2,99 e de 3,0 a 3,99) nas provas do segundo semestre.

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