Soja acompanha Trump, clima na América do Sul e dólar abaixo de R$ 6

Foto: Adobe Stock

O mercado agrícola mantém certa volatilidade nesta quinta-feira, 23, com os preços da soja reagindo a fatores climáticos na América do Sul, à postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao comportamento do dólar frente ao real.  

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos de soja para março/2025, que abriram em queda, inverteram o sinal e registraram alta de 0,70%, cotados a US$ 10,61 por bushel, por volta das 11h34. Já na B3, Bolsa de Valores Brasileira, o vencimento para fevereiro/25 registrava queda de 0,26%, US$ 23,30 a saca de 60kg. 

No mercado físico, apesar do recuo do dólar para um patamar abaixo de R$ 6, as cotações demonstram reação na semana. Segundo Vlamir Brandalizze, da Bradalizze Consulting, a saca de soja tem ganhos médios de R$ 2 em relação à semana passada.

 “Se o dólar tivesse mantido estável, nós estaríamos com R$ 3 a R$ 4 melhor do que a semana anterior”, destaca. Os preços também encontram sustentação nas preocupações com o cenário climático na Argentina e no Brasil, que pode comprometer a oferta global de grãos. 

Por aqui, assim como na Argentina, as lavouras no Sul do país são castigadas pela falta de chuva. Enquanto isso, em Mato Grosso, o excesso de umidade compromete o avanço da colheita, gerando atrasos e perdas nos rendimentos das plantações. 

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