Alta no juro do financiamento imobiliário: entenda como era e como fica

Alta no juro do financiamento imobiliário: entenda como era e como fica

Os brasileiros devem preparar o bolso neste ano para investir na compra de imóveis: a Caixa Econômica aumentou os juros do financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Veja qual será o valor agora. 

Alta no juro do financiamento imobiliário: entenda como era e como fica
Imagem: Jeane de Oliveira / FDR

 

As taxas da Caixa subiram de 1 a 2 pontos percentuais, porém, dependem da modalidade. Segundo o G1, reajuste no valor começou a valer em 2 de janeiro e será apenas para os novos contratos. 

Os juros da linha de crédito corrigida pela Taxa Referencial (TR) subiram mais de 10,99% a 12% ao ano. No ano passado, as taxas estavam entre 8,99% a 9,99%. 

Entenda o aumento de juros para compra de imóveis pela Caixa em 2025

  • O aumento foi causado pelas altas recentes da Taxa Selic (juros básicos da economia) e pelos saques da caderneta de poupança;

  • Por isso, a Caixa Econômica Federal precisou reajustar os juros do financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE);

  • As taxas de juros subiram de 1 a 2 pontos percentuais;

  • A taxa subiu para TR mais 10,99% a 12% ao ano;

  • A taxa aumentou para a remuneração da caderneta mais 4,12% a 5,06% ao ano;

  • O banco informou que as taxas de juros são definidas de acordo com a análise de fatores mercadológicos e conjunturais;

  • O aumento de juros impacta diretamente nos financiamentos do SBPE, que são destinados à classe média e são feitos com recursos da caderneta de poupança;

  • Porém, os inscritos do Minha Casa, Minha Vida podem respirar aliviados: para imóveis de até R$350 mil e famílias com renda de até R$ 8 mil não tiveram aumento dos juros.

Caixa diminui valor do benefício oferecido para financiamento de imóveis

Desde 21 de outubro, o valor oferecido para os trabalhadores financiarem suas casas próprias passou de 80% para 70%. A alteração está impactando diretamente os brasileiros, que agora precisam desembolsar 30% do valor do imóvel.

O financiamento passa a ter um teto de até R$ 1,5 milhão. A redução no financiamento foi causada pelos constantes saques da poupança, assim diminuindo os recursos disponíveis para empréstimos. 

A especialista Laura Alvarenga comenta sobre o Minha Casa Minha Vida, confira.

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira

Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

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