O dia em que Mike Shinoda quase foi expulso do Linkin Park

Mike Shinoda, fundador e vocalista do Linkin Park
Foto de Mike Shinoda via Shutterstock

Em participação no podcast Last Meals, do Mythical Kitchens, Mike Shinoda revelou que quase foi expulso do Linkin Park durante a gravação do álbum de estreia da banda, Hybrid Theory (2000).

De acordo com o vocalista, a ideia de alguns executivos da gravadora era que o saudoso Chester Bennington fosse o único cantor dentro do grupo (via Loudwire):

“Quando você é jovem e é novo em uma gravadora, eles estão fazendo o melhor para tentar vender discos. Eles querem ter o que é o hit. No processo de fazer ‘Hybrid Theory’, eles não estavam ouvindo. Não consigo explicar isso. Tínhamos certeza de que era bom. Mais importante, sentimos que éramos nós neste disco.

Eles foram até Chester [Bennington] e o deixaram sozinho no estúdio e disseram: ‘Olha cara, isso é tudo sobre você. Você é a estrela aqui. Vamos construir esse projeto em torno de você porque o que vocês estão fazendo, nós não entendemos’.

Chester entrou na banda com o entendimento de que ele faz parte de uma banda. Eu senti que o que ele queria era que ele gostasse da banda, ele queria fazer parte da banda e ele tinha muito mais lealdade a nós do que a eles. [Chester] foi imediatamente daquela conversa de volta para nós e disse: ‘Foi isso que aconteceu.’ E nós ficamos tipo, ‘Ah, não, obrigado por nos contar. O que você disse a eles?’ [Chester respondeu], ‘Eu disse a eles para irem se foder.’”

Consegue pensar no Linkin Park sem Shinoda?

Mike Shinoda lembra quando quase foi expulso do Linkin Park

Na entrevista, Mike continuou:

“Com tanto tempo, olhando para trás, é fácil idealizar muito disso. Mas havia tanta força e tantas coisas positivas acontecendo. Também há atrito e desacordo. Na época, você ficava feliz com as partes em que as coisas estavam indo bem e ficava tão chateado com as que não estavam, era barulhento. Então, por exemplo, ‘Qual refrão você gosta mais? Qual verso você gosta mais? Qual melodia deveria ser? Ah, eu gosto dessas palavras. Eu não gosto dessas palavras.’ Acho que me chamavam de ‘a cola’ antigamente e era como um apelido brincalhão. Então, o bom momento, o sentimento negativo de atrito, ambas as coisas são realmente muito valiosas para a banda.”

Para justificar a longevidade do LP, Shinoda disse que todos os integrantes sempre souberam como superar as adversidades:

“Havia um elemento de toda a adversidade que enfrentamos e ter discussões difíceis e superá-las, vencê-las foi muito valioso para o nosso crescimento como amigos e como uma unidade criativa. Vou falar por eles e não dizer isso por mim, mas digo isso por eles: minha opinião sobre eles é que eles são um dos grupos de pessoas mais inteligentes com quem já passei um tempo.”

Em seu momento mais especial após o luto pela morte de Bennington, o Linkin Park está prestes a voltar ao Brasil com a turnê do novo disco From Zero (2024). O grupo se apresentará no Rio de Janeiro em 8 de Novembro e depois seguirá para São Paulo (10/11), Brasília (13/11) e Porto Alegre (15/11).

Fique ligado para mais informações em breve!

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