Lucas Mamede conta ao TMDQA! sobre EP de Piseiro que foi antecipado com versão brasileira do hit “I’m Yours”, de Jason Mraz

Lucas Mamede conta ao TMDQA! sobre EP de Piseiro que foi antecipado com versão brasileira do hit “I’m Yours” de Jason Mraz
Reprodução/YouTube

O talentoso e jovem cantor Lucas Mamede, que ficou conhecido nos últimos anos, principalmente, por suas músicas mais voltadas à MPB e por resgatar elementos da cultura nordestina em suas canções, se desafiou em 2024 ao explorar novos ritmos em seus trabalhos.

Lucas compartilhou com os fãs seu segundo disco de estúdio, Mar dos desejos, que mostrou o artista imerso no Samba, estilo que ele achava que não iria trabalhar por agora. Em entrevista exclusiva com o TMDQA!, Mamede apontou alguns dos motivos que fizeram com que ele e sua equipe decidissem apostar no gênero animado:

“Durante os shows do [disco] ‘Já Ouvi Falar de Amor’, a gente percebeu que no palco tem uma alegria muito grande, e falamos de amor. O samba traz essa alegria junto com o ritmo. Então, a gente queria explorá-lo muito por conta disso, desse lado mais jovial da coisa, e foi muito incrível porque eu sempre acompanhei o samba, mas eu tive o maior contato da vida lá no Rio de Janeiro, quando fui gravar esse disco. ‘Mar dos desejos’ foi bizarro: a gente conseguiu gravar à moda antiga, foram todos os músicos juntos ali, que dá a experiência já pra gente imaginar o show.”

Perto do fim de 2024, o cantor nos revelou que irá lançar um EP de Piseiro, expandindo ainda mais sua sonoridade. O projeto foi antecipado por uma deliciosa versão brasileira do hit de 2008 “I’m Yours”, do incrível Jazon Mraz. Lucas celebrou o fato do escritório do músico norte-americano ter aprovado sua releitura e declarou:

“O nosso escritório tinha contato com o escritório deles, lá fora, e mandou. Eu escrevi a versão em português da música e aí a gente mandou pra eles. Aí, quando a gente menos espera, eles mandam a aprovação também e a gente brinca que vai ser uma das primeiras músicas de Piseiro, de versão, que já vai ter autorização previamente, que a gente já teve esse cuidado.”

Lucas Mamede ainda adiantou que está trabalhando em uma canção de MPB com Mraz que pode ser lançada mais para frente, no estilo do sucesso “Boa Sorte/Good Luck”, de Vanesssa da Mata e Ben Harper.

Na conversa, o cantor e compositor também recordou alguns momentos de sua carreira, como sua primeira turnê realizada no ano passado em apoio ao disco Já ouviu falar de amor?, e abordou os desafios de ter explorado o Samba em seu disco mais recente. Confira o papo na íntegra a seguir!

TMDQA! Entrevista Lucas Mamede

TMDQA!: Lucas, quando a gente conversou no ano passado em Abril você estava prestes a começar sua primeira turnê, depois de ter lançado o disco “Já ouviu falar de amor?”. Me conta um pouco de como foi essa experiência de pegar a estrada, como foi encontrar seus fãs ao vivo?

Lucas: Oh meu Deus, que pergunta boa! Porque é maravilhoso poder relembrar o que a gente viveu. E eu lembrei hoje cedo desse papo que a gente teve em relação a isso. E é muito incrível, porque, assim, a primeira vez que você vai fazer algo sempre vai ser único, sabe? A primeira vez é aquela e pra sempre será a primeira vez e pra sempre vai ser uma emoção que você nem conhecia na época. É muito incrível. Foi a primeira vez que eu tive essa paixão de ter o contato ao vivo com o pessoal, porque pela internet é maravilhoso mas ao vivo, ali, você poder ver olho no olho e aí você poder abraçar, ver a galera cantando. Foi a primeira vez que eu escutei o pessoal cantando as músicas que eu escrevi no meu quarto, eu escrevi em casa. Então, vê que privilégio, né? É muito legal poder relembrar, poder contar essa história e, “Já ouviu falar de amor?” foi o primeiro disco que a gente lançou na vida e a coisa mais linda, eu olho pra trás… tudo bem que não faz tanto tempo, mas eu olho pra trás e enxergo com carinho muito grande, porque a gente viveu tudo isso sem aquela pressa, sem aquela pressão. Foi tudo um processo que a gente aproveitou muito cada detalhe, cada segundo. E aí poder fazer a turnê foi incrível, porque acaba que você vira a banda, sua equipe vira sua segunda família também. Então, você divide os momentos de alegria, de ansiedade pré-show. É absurdo de bom.

TMDQA!: E rolou alguma coisa que mais chamou sua atenção? Algum fato inusitado durante o período da turnê que você lembre?

Lucas: Olha, tiveram várias coisas. O que a gente mais brinca é que, principalmente na primeira turnê, a gente estava curioso pra descobrir quem seria o nosso público que iria pra lá, a faixa etária, não sei o quê… Só que aí, uma coisa que surpreendeu muito a gente também, era o público mais velho, por exemplo, mãe, pai, levando a galera mais nova, seus filhos, para estarem lá. E aí, é muito engraçado. Tiveram vários casos. Na época, eu lembrava que eu tirava onda porque, assim, eu sou besta, eu sou alegre, aí eu falo muita coisa no show. Aí teve uma hora que falaram, assim, “ai, meu amadinho, que lindo, não sei o quê”. Aí eu não sei reagir a comentários assim. Aí eu falei, “pessoal, tenham calma, veja bem, eu sou um caba que tem que conhecer a família primeiro, não sei o quê, tem que sair pra jantar”. Após, quando acabou o show, veio a família da pessoa, que eu recebo depois do show, aí veio a família todinha e falou, “por que você não falou no palco que tinha que conhecer a família, tinha que não sei o quê? Pois estamos aqui”. Acho que foi em Fortaleza ou Salvador. E eles disseram que já tinham reservado restaurante. Mas, assim, os casos inusitados são muito em relação a isso, ao que você encontra na galera, o que a galera está falando com você. E é abraço, e é emoção, porque a música faz parte de alguma parte da vida da pessoa. Aí, é muito mais nesse sentido.

TMDQA!: Você lançou em Maio seu segundo disco de estúdio, “Mar dos desejos”, e ele apresenta uma sonoridade mais voltada ao samba. Queria que você me falasse um pouco da sua relação com esse gênero musical. Você já acompanha há bastante tempo também?

Lucas: Eu já acompanho há bastante tempo, mas, sendo muito sincero, eu não imaginava que eu ia ter a oportunidade e o privilégio de fazer um disco de samba, logo agora. Segundo disco da nossa vida, e poder fazer um disco como esse, de samba, que traz muita alegria.

Durante os shows do [disco] ‘Já Ouvi Falar de Amor’, a gente percebeu que no palco tem uma alegria muito grande, e falamos de amor. O samba traz essa alegria junto com o ritmo. Então, a gente queria explorá-lo muito por conta disso, desse lado mais jovial da coisa, e foi muito incrível porque eu sempre acompanhei o samba, mas eu tive o maior contato da vida lá no Rio de Janeiro, quando fui gravar esse disco. ‘Mar dos desejos’ foi bizarro: a gente conseguiu gravar à moda antiga, foram todos os músicos juntos ali, que dá a experiência já pra gente imaginar o show.

E é muito massa, porque a gente gravou com toda a banda lá, a galera do samba realmente. A gente produziu com o Rafael dos Anjos – primeiro uma música, que se chamava “Amar Você”, que tá no nosso disco, e aí a gente sentiu… e não teve outra, a gente teve que fazer um disco de samba. E aí “Mar dos desejos” surgiu, com muito amor envolvido nele.

É um projeto que envolve muita alegria, a gente teve também uma releitura, que inclusive marcou muito esse disco, porque essa releitura não é uma música de samba, mas a gente também trouxe pro samba, que é “Amanhã Talvez”, do Michael Sullivan, Paulo Massadas e Miguel. E foi muito especial, porque eu lembro na hora que a gente estava gravando o disco, que fizeram uma surpresa pra mim, e aí chamaram o Michael Sullivan, e ele foi lá no estúdio, no momento da gravação, que estava gravando a guia ainda, e aí ele escutou a música, aprovou, ficou emocionado. Aí ele emocionado, já era, aí eu fiquei emocionado pra caramba também, fiquei muito feliz com isso. São momentos que marcam.

Se eu já era apaixonado pelo samba, agora sou milhões de vezes mais, e aí eu estou tendo esse contato muito próximo. Vou começar a fazer aula de samba também, pra dançar nos shows, chegar dançando igual Alexandre Pires, naquela elegância! Mas é isso, o samba pra mim traz muito essa alegria, e as músicas do “Mar dos desejos” são muito românticas. Juntando os dois, é só coisa boa.

TMDQA!: Lucas, eu quero saber quais foram os maiores desafios que você encontrou durante o processo de fazer essa transição mais voltada pra MPB para esse lado do samba. O que você encarou ali naquele momento?

Lucas: Olha, foi um desafio muito grande, porque eu escrevi as músicas em outros ritmos, a maioria das músicas não foi escrita pra samba. Então você vê que pra produção também do Rafael, ele teve que fazer uma magia pra colocar as músicas de uma forma que encaixasse. É um desafio grande, porque você pega a música que foi escrita, por exemplo, em ijexá, e em outros ritmos diferentes, mas que, complementando pro samba, dá essa cara pro nosso disco, que é justamente fazer um disco que tenha esses elementos, que tenha o cavaquinho, que tenha uma percussão muito marcada. Foi esse o maior desafio. Eu não escrevi, primeiramente, pensando em ser um disco de samba. Tínhamos escrito várias músicas antes e, abrindo o jogo aqui, a gente ia fazer um disco duplo no começo, antes de “Mar dos desejos”.

Então, justamente pra fazer esse disco duplo, a gente separou músicas que, por mais que estejam em outros ritmos, conseguiriam ser transferidas pro samba, e com uma cara muito legal, uma cara que não seja nada forçado, uma coisa que seja muito natural. A gente conseguiu, o Rafael dos Anjos fez um trabalho magnífico em relação a tudo isso e o maior desafio foi em relação a essa produção, e também em relação até à interpretação. Foi uma coisa que, poxa, eu agradeço muito por ter feito esse disco, porque a interpretação do samba é algo muito diferente, principalmente pra mim, que vim do Nordeste, que bebeu muito mais da água do forró, do frevo, do maracatu, enfim, dessas coisas todas, para interpretar as músicas nessa cara do samba, eu estudei bastante em relação ao que foi gravado já.

Bebi de Jorge Ben Jor, dessa galera que tá aí, Arlindo Cruz, bebi dessa fonte pra que eu possa ter uma interpretação que mais entregue, que mais se assemelhe com o que a gente queria passar.

TMDQA!: Eu ia te perguntar exatamente sobre isso. Você citou Jorge Ben, Arlindo… quais foram suas outras referências, quem mais você ouviu nesse processo?

Lucas: É Arlindo, Alcione, nossa, eu escutei muito. Até pagode também, essa junção entre o samba e o pagode, essa mescla, essa conversa que tem sempre. Péricles, inclusive eu fui pro show dele recentemente e, meu Deus do céu, ele é um amor de pessoa, além de ser o rei da voz. Mas é magnífico poder ter essa conversa.

A gente sempre fala que se for tentar entender, entre aspas, o que seria Lucas Mamede, a pessoa talvez vá ficar meio confusa, mas porque eu sou um cantor romântico, como a gente se enquadra, ele pode permear por várias coisas. E aí eu vejo muito o exemplo na música brasileira que a gente já tem. O Alexandre Pires, por exemplo, gravou em espanhol e eu fui parar pra ver agora, eu acredito que as músicas mais ouvidas dele sejam em espanhol. Porque tem essa parada toda de poder permear por vários nichos, por vários ritmos musicais.

Então, assim, a gente fala sobre amor e vai permeando por tudo que o coração pedia ali na hora.

TMDQA!: Com certeza! E falando exatamente sobre amor, eu li que a música “Santo Cupido” você compôs como um pedido de namoro pra Vanessa Lopes, sua companheira. E eu queria que você me falasse em que momento essa música surgiu e como foi a recepção dela quando você mostrou pela primeira vez?

Lucas: Olha, “Santo Cupido” é uma música muito especial. Eu acredito que eu já estava fazendo, sim, o disco “Mar dos desejos”, já estava pensando. Mas aí houve a parada, né? A paixão. A paixão veio e quando a paixão vem, aí as músicas, meu Deus do céu, fluem muito mais.

Eu lembro que eu já estava apaixonado, já tinha umas duas vezes que a gente tinha se encontrado e se olhado com outros olhares. E aí eu lembro que eu escrevi. Estava em casa, escrevi “Santo Cupido”. É meio que aquele amor que você tá assim, “Meu Deus, foi errado! Não queria me apaixonar agora”. Mas veio com tudo. Você faz o pedido no final. E eu lembro que foi um dos dias que eu fiquei mais nervoso pra cantar uma música pra alguém. Porque, poxa, é um pedido de namoro. E aí, eu lembro que eu escrevi “Santo Cupido”, mostrei pros meus pais, mas não falei que ia pedir ninguém em namoro. Aí, quando eu estava no Rio de Janeiro, eu lembro que eu falei pro meu irmão, “João, eu vou pedir Vanessa em namoro hoje, vou cantar uma música pra ela”.

Aí foi muito legal, porque assim, eu queria gravar a reação dela, inclusive, só que eu sou todo enrolado com esse negócio de celular, eu não ia saber posicionar a câmera nem nada. Aí eu falei que ia mostrar uma música nova pra ela, e aí ela falou, “Lucas, eu vou gravar porque eu quero gravar minha reação”. Aí eu comemorei internamente, poxa, o que eu queria já deu certo. Eu lembro que eu não falei nada antes, previamente, só falei que ia mostrar uma música nova e aí comecei a cantar. Só que como o refrão de “Santo Cupido” já é o pedido, eu lembro que eu posterguei tanto, cantei todas as estrofes e aí, depois que veio o “Quer namorar comigo, moça? Quer namorar?”. Aí ela estava assim, reagindo muito bem, toda emocionada, feliz. Depois eu lembro que até ela perguntou, “Moglinho” – que ela me chama de Moglinho -, “Moglinho, isso é um pedido? Se for, é sim” e eu “É isso mesmo, é isso”. E fiquei muito feliz, sabe?

É muito massa você estar amando, estar apaixonado. E em relação à música também influencia muito, porque a maioria das coisas que eu escrevo são autobiográficas, mas também tem inspiração em filme, como em “Up: Altas Aventuras”, mas a maioria é autobiográfica. Então é muito perfeito você estar apaixonado e você estar amando e estar com alguém que vai somar com você. Foi muito massa. “Santo Cupido” se tornou mais especial ainda por isso, né?

TMDQA!: Lucas, depois de ter explorado o samba, você pensa em trabalhar com outros gêneros também?

Lucas: Eu penso, eu penso. É muito louco isso. Porque o céu é o limite. Não ter uma barreira, não ter um nicho específico te permite muito isso. Ser um cantor romântico, a princípio, te deixa embarcar em novas aventuras. Te conto que a gente gravou um EP de Piseiro, acho que pouquíssima gente sabe sobre isso, mas a gente gravou, não lançou ainda, e se tivesse data, já falaria logo agora. Eu queria muito ter uma data pra te falar.

Mas a gente gravou um EP de Piseiro lá em Petrolina e foi maravilhoso. Foi com o Arine Ferreira, que é o produtor de João Gomes e foi incrível pra caramba. A gente gravou músicas do primeiro disco em releitura e como no Nordeste tem sempre essa vontade de fazer releitura de música gringa, a gente teve a oportunidade de fazer uma música que é “I’m Yours”, de Jason Mraz – uma música que tem 17 anos de vida, acho, e a gente fez essa releitura.

O nosso escritório tinha contato com o escritório deles, lá fora, e mandou. Eu escrevi a versão em português da música e aí a gente mandou pra eles. Aí quando a gente menos espera, eles mandam a aprovação também e aí a gente brinca que vai ser uma das primeiras músicas de Piseiro, de versão, que já vai ter autorização previamente, que a gente já teve esse cuidado.

TMDQA!: Poxa, que incrível! O Jason Mraz sempre teve uma relação muito forte com o Brasil, sempre gostou bastante daqui.

Lucas: Muito legal. A gente ficou feliz demais. Que honra poder fazer uma releitura de uma música dessa. E também poder escrever com a galera de lá. A gente tá até escrevendo uma música juntos também. Mas é, no caso, mais MPB. Mais voltado para o que a gente já faz. Pensando muito até naquela música de “Boa Sorte” que a Vanessa da Mata gravou também, com a parte em português e a parte em inglês. A gente pensa muito em fazer algo futuramente. É uma parada muito massa. A gente gravou até um clipe, inclusive, dessa música, que vai se chamar “Eu Sou Seu”, que é a versão em português de “I’m Yours” e aí vai sair tudo junto, muito em breve.

TMDQA!: Me conta sobre esse projeto “Baile do Mamede”. Pelos registros que eu vi você contou com uma super banda de apoio? Como funciona esse projeto?

Lucas: Esse projeto é muito especial, porque é o primeiro show que eu faço com uma banda de 16 pessoas. A gente brinca que é quase uma orquestra. E é muito bacana porque é o primeiro show que eu faço de samba, ele é praticamente todo samba. Só que aí no final, eu não aguento e acabo fazendo um plus de voz e violão. Mas é um show de samba, muito pra cima, muito dançante. É verdadeiramente um baile.

A gente fala muito que o show – no caso, esse baile, é diferente de um show comum, porque quem faz o baile é a galera que vai estar junto, que vai estar sambando, que vai estar dançando lá. E é muito legal porque mescla muito. Ficamos muito felizes quando acabou o baile e eu cantei mais músicas do disco “Mar dos desejos” e a galera já estava cantando as músicas, eles aprenderam várias músicas.

Nesse show a gente canta muita música brasileira, como Jorge Ben Jor, com aquela “Mas Que Nada”, que já é um grande cartão postal do Brasil, mas também mesclando com “Mar dos desejos”. É um privilégio muito grande tocar com essa banda que é a Nova Malandragem, a gente está junto nessa. E é incrível porque traz várias camadas pro show.

Você tem a camada de percussão, o baixo, guitarra que já tem ali o violão e também o grupo de metal. Acho que são nove metais só nessa banda. Então é uma camada muito grande, que traz uma incorporação pro show que é muito maravilhosa.

TMDQA!: Muito. É a cara de festivais, eu acho! Tomara que todo mundo olhe e se interesse para chamar para os festivais. chame pra festival.

Lucas: Isso! A intenção da gente é justamente essa também. É um show pensando muito em festival. Até quem não conhece o teu som vai tá dançando, vai tá se divertindo, vai tá ali curtindo o momento.

TMDQA!: Isso é muito bom! Lucas, para a gente encerrar, queria que você recomendasse para os leitores do TMDQA! o que você tem ouvido ultimamente e tem curtido?

Lucas: Ultimamente eu tenho escutado muita música latina, como aquela música “Corazón partío”, porque eu também estou pensando muito em futuramente cantar em espanhol, gravar em espanhol, mas isso aí é mais pra frente. Mas também escuto muito o de sempre pra mim que é Djavan, eu tenho mergulhado muito nos discos dele.

É uma fase que eu estou pra escrever o terceiro disco da gente, que já é outra loucura, mas nos bastidores já estamos escrevendo, já estamos fazendo. Então, Djavan é a maior indicação que eu posso dar agora, porque é o que eu estou mais mergulhado. Eu sempre escutei muito Djavan, mas agora é uma fase que eu estou muito mergulhado nisso, nos discos que ele fez lado B, que são músicas que talvez a gente não tenha conhecido, não tenha tentado, mas são músicas que têm melodias maravilhosas, têm transições, convenções de músicas que são incríveis, que somam muito.

TMDQA!: Que bom. Vamos deixar essa recomendação para a galera. Muito obrigada, Lucas, amei trocar com você mais uma vez. Parabéns pelo disco!

Lucas: Obrigado, obrigado por estar acompanhando todas as fases. Isso aí é um privilégio muito grande, a gente vai somando e daqui a uns anos a gente vai tá olhando assim, “lembra daquilo, lembra daquilo”, e é isso.

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