Ondas gigantes causam morte e fuga de moradores no Peru e Equador

Ondas de até quatro metros atingiram as costas do Peru e do Equador e provocaram uma morte e danos na região neste sábado, 28. Uma morte ocorreu em Manta, no Equador. Portos foram fechados no Peru, relata o jornal O Globo.

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O Corpo de Bombeiros localizou o corpo da vítima na manhã do sábado e as autoridades fecharam as praias da cidade como medida preventiva, conforme informou, no Twitter/X, a Secretaria Nacional de Gestão de Riscos.

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O fenômeno provocou danos a dezenas de embarcações de pesca artesanal e a comércios. Moradores ribeirinhos fugiram da região devido à inundação de calçadões e praças, conforme mostram imagens divulgadas pela mídia local e nas redes sociais.

O Instituto Oceanográfico e Antártico da Marinha do Equador (Inocar) informou que as ondas chegaram a 2,1 metros nas províncias de Manabí, Guayas, Santa Elena e Galápagos. Em outras regiões, alcançaram os quatro metros.

“Recomenda-se tomar precauções ao realizar atividades no mar”, completou a entidade, acrescentando que até o dia 29 de dezembro prevê-se um estado do mar “agitado”.

No Peru, 91 dos 121 portos foram fechados até 1º de janeiro de 2025 devido às ondas fortes, conforme relatou o Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN) em sua conta no Twitter/X.

“O número de portos fechados em todo o litoral aumenta para 91 devido à continuidade da #OndulaçãoAnômala até 01/01/2025.”

Ondas gigantes foram geradas a milhares de quilômetros

No Callao, próximo a Lima, além do porto, o acesso às praias Abtao, Santa Rosa, La Arenilla, Cantolao e todas as outras de uso recreativo que se encontrem nas costas da região foi fechado, segundo a prefeitura. Também ficaram vetadas as saídas de embarcações.

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As fortes ondas também atingem enseadas e desembarcadouros do litoral nas regiões de Tumbes e Piura, que fazem fronteira com o Equador.

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“Essa ondulação é gerada a milhares de quilômetros do Peru, frente aos Estados Unidos causada por um vento persistente sobre a superfície do oceano que se aproxima das nossas costas”, afirmou o capitão da Marinha, Enrique Varea, ao canal N.

Aviso emitido nesta sexta-feira, 27, pela Direção de Hidrografia e Navegação da Marinha de Guerra do Peru, já adiantava que essa ondulação continuará até 1º de janeiro, afetando gradualmente diferentes áreas do litoral norte, central e sul peruano.

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