Miss Universo 2024 usou looks produzidos por ateliê brasileiro: ‘nosso talento criativo é universal’


Peças casuais utilizadas por Victoria Kjær Theilvig durante o processo do Miss Universo de 2024 foram produzidas por empresa de Belo Horizonte. Ateliê de Belo Horizonte foi responsável por looks casuais utilizados por Victoria Kjær Theilvig.
Arquivo Pessoal
A vitória da dinamarquesa Victoria Kjær Theilvig no Miss Universo de 2024 também foi motivo de comemoração para a equipe de um ateliê de moda sediado em Belo Horizonte, que foi responsável pela concepção e confecção dos looks casuais utilizados pela europeia durante a disputa.
A miss ostentou algumas das peças brasileiras em publicações nas redes sociais e deu os devidos créditos à equipe comandada pela empresária Flávia Murta, dona do ateliê que leva o nome dela, no bairro Santa Inês, Região Leste da capital mineira.
“A moda brasileira é diferenciada. Essa vitória é também de Minas, do Brasil, mostrando que nosso talento criativo é universal”, diz a empresária.
No Miss Universo, as candidatas utilizam looks chamados casuais — considerados mais “cotidianos” — durante entrevistas em jantares, apresentações e confraternizações. Foram nessas ocasiões que a dinamarquesa usou os trajes feitos pela equipe brasileira.
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História de família
Flávia Murta trabalha com moda há 23 anos e começou no ramo dos concursos de miss para vestir a prima, Isa Murta, que foi terceiro lugar no Miss Universo Brasil em 2022 e no Miss Supranational em 2024.
“Fiz muitos looks pra Isa, o que teve uma visibilidade muito grande. Estive com ela todas as vezes e, a partir disso, surgiram outras misses. Até que a Victoria, miss da Dinamarca, viu a Isa na Polônia [no Miss Supranational 2024], ficou apaixonada e entrou em contato comigo, perguntando se eu tinha interesse em patrocinar os looks dela”, relembra Murta.
Ao todo, foram oito looks casuais enviados para Victoria, entre macacões, blazers e conjuntos Casual Chic. Segundo Flavia, ela fez questão de pedir exatamente as mesmas peças utilizadas por Isa no Miss Supranational.
“São modelagens assertivas que ficaram muito boas, com detalhes diferenciados. Eles agora já querem de gala para os próximos eventos”, completou a empresária.
Look utilizado pela dinamarquesa Victoria Kjaer e produzido por um ateliê de BH.
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Demanda em alta
Ao todo, as peças foram produzidas por uma equipe formada por 22 pessoas e concebidas pelo estilista Alexandre Germano. Com a visibilidade trazida pelo Miss Universo, o ateliê viu a demanda disparar.
“Hoje mesmo eu já recebi uma ligação da Grã-Bretanha. Não estou dando conta de responder, muitas pessoas procurando a gente. Já chegou uma miss de Curitiba que quer que a gente faça os looks. Realmente está dando uma repercussão muito grande”, celebrou a empresária.
O ateliê mineiro trabalha principalmente com vestidos de noiva, debutante e formatura. Agora, quer investir nos trajes voltado para as misses.
“Fico muito orgulhosa de ver minha arte chegar no Miss Universo. Nossa Minas Gerais virou referência mundial. A moda brasileira é diferenciada, com a nossa criatividade e a nossa cultura”, concluiu.
Victoria Kjær, da Dinamarca, com o vestido ‘made in Brazil’.
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Quem é Victoria Kjær?
A dinamarquesa Victoria Kjær foi a vencedora da 73ª edição do Miss Universo, que aconteceu no último sábado (16), na Arena CDMX, na capital do México. Foi a primeira vez que a Dinamarca levou o título.
Kjær tem 21 anos e é bailarina, empresária e ativista, nascida no município de Soborg, no sul da Dinamarca. Em suas redes sociais, Kjær foca em assuntos voltados para a saúde mental e pautas em defesa dos animais.
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