Operação cumpre mandados de busca e apreensão no AP e RJ contra lideranças do crime organizado


Investigação é um desdobramento da Operação Armageddon realizada em 2022. Operação ‘Hunus’ realizada em Macapá e no Rio de Janeiro contra o crime organizado
Ficco-AP/divulgação
Policiais que compõem a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-AP), cumpriram 4 mandados de busca e apreensão em Macapá e 1 mandado de busca no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (9), contra lideranças do crime organizado.
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A operação ‘Hunus’ investiga a atuação de organizações criminosas no tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A ação desta sexta-feira, foi realizada em Macapá nos bairros do Novo Horizonte, Brasil Novo, Conjunto Habitacional Macapaba, Cidade Nova e Conjunto Habitacional Mestre Oscar, na Zona Norte de Macapá.
No Rio de Janeiro, a ação foi cumprida no presídio Bangu 4, localizado no Rio de Janeiro.
Investigação
A investigação faz parte de um desdobramento da operação Armageddon, que ocorreu em 2022 e prendeu mais de 20 pessoas.
A partir desta operação, a polícia identificou ligação entre 4 pessoas que residem em Macapá, com um suspeito que é apontado como uma das principais lideranças do crime organizado na capital.
O suspeito é acusado de cometer vários crimes e estava foragido no Rio de Janeiro, momento em que foi preso dentro do Complexo da Maré em 2021. Atualmente, o alvo está preso no presídio de Bangu 4.
Durante outra operação – ‘Cerberus’ – realizada em 2023, a investigação identificou que o acusado é o responsável pela guerra entre facções que acontece no estado e segundo a polícia, ele comanda o crime no Amapá de dentro do presídio, com o apoio das 4 pessoas investigadas na operação de hoje.
Como funcionava
Ainda segundo a investigação, os investigados em Macapá, seriam responsáveis por transmitir as ordens do líder da organização para os outros suspeitos do crime no estado, coordenando o tráfico de drogas, dando aval para o início de conflitos entre as facções, resultando em homicídios e outros crimes.
Se comprovados os crimes da ação de hoje, os investigados podem responder pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico e organização criminosa, podendo pegar até 33 anos de prisão.
A operação ‘Hunus’ foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco/AP) a Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp).
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