‘Sheik dos Bitcoins’ é alvo de nova operação da Polícia Federal, em Curitiba


Polícia cumpre um mandado de prisão preventiva contra Francisley Valdevino da Silva, manhã desta sexta-feira (9), após descumprir medidas cautelares. g1 tenta contato com a defesa dele. ‘Sheik dos Bitcoins’: empresário alvo de operação ostentava vida de luxo, segundo a PF
Reprodução
O empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, é alvo de uma nova operação da Polícia Federal (PF), suspeito de comandar fraudes milionárias envolvendo criptomoedas em Curitiba.
A polícia cumpre um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, manhã desta sexta-feira (9). O caso aconteceu após Francisley descumprir medidas cautelares, retomando operações ilegais e envolvendo ex-colaboradores.
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Francisley foi preso em 2022. Desde junho de 2023 ele respondia o processo em liberdade, segundo a PF.
A investigação começou após denúncias de vítimas do esquema que apontaram que o homem continuava com as fraudes e que utilizava conta bancária de um ex-funcionário para ocultar gastos em Curitiba.
O g1 tenta contato com a defesa de Francisley.
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‘Sheik do Bitcoin’ é alvo de nova operação da Polícia Federal
PF
Como funcionava o golpe
De acordo com a investigação, o grupo comandado por Francisley prometia o aluguel de criptomoedas com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.
Conforme a polícia, milhares de vítimas foram lesadas por confiarem nos serviços prometidos pelas empresas do suspeito.
Aos clientes, segundo a PF, as empresas diziam ter vasta experiência no mercado de tecnologia e criptoativos e possuir uma grande equipe que faria operações de investimento com as criptomoedas para gerar lucros.
Quem é o Sheik
Segundo a polícia, Francisley se apresentava como Francis Silva e é natural de São Paulo, mas se estabeleceu em Curitiba. Na capital paranaense, ele desenvolveu uma empresa do ramo da tecnologia.
De acordo com a PF, a investigação indica que ele usava o dinheiro arrecadado nas fraudes para a compra de imóveis de alto valor, carros de luxo, embarcações, roupas de grife, joias, viagens, aviões e para fazer doações a igrejas.
O esquema começou a ruir no fim de 2021, quando Francisley não conseguiu mais pagar o que devia aos clientes, conforme a PF.
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