Isaquias Queiroz superou perda de rim e Jacky Godmann é de família de canoístas; veja curiosidades sobre os atletas baianos


Baianos de Ubaitaba e Itacaré disputaram prova C2 500 metros da canoagem de velocidade nesta quinta-feira (8). Isaquias Queiroz e Jacky Godmann nas quartas da canoagem
Yara Nardi/Reuters
Aos 10 anos, Isaquias Queiroz superou a perda de um rim em um acidente; aos 25, Jacky Godmann participa das Olimpíadas de Paris ao lado da tia, Valdenice Conceição. A dupla de baianos do sul do estado participou da final da prova C2 500 metros da canoagem de velocidade na manhã desta quinta-feira (8), mas não subiu no pódio.
Isaquias é veterano nos jogos, conseguiu medalhas nas outras duas edições que participou (Rio de Janeiro e Tóquio) e ainda foi porta-bandeira da delegação brasileira em Paris. Caso vencesse duas provas em Paris, ele se igualaria a Rebeca Andrade como maior medalhista olímpico do Brasil.
Vaidoso, fã de arrocha e arteiro: 10 fatos sobre Isaquias Queiroz
Isaquias Queiroz, porta-bandeira do Brasil na abertura das Olimpíadas, é de Ubaitaba (BA); conheça a ‘Cidade das Canoas’
Ainda na infância, o baiano de Ubaitaba passou por uma superação. Ele caiu de uma árvore, ficou desacordado e teve uma hemorragia interna. A consequência do acidente foi a perda de um dos rins.
Isaquias fez tatuagem em homenagem a conquista nas Olimpíadas Rio 2016
Redes sociais
O pequeno Isaquias precisou se readaptar, mas a condição de saúde não afetou a performance na canoagem de velocidade. Em 2016, ele fez história ao conquistas as primeiras medalhas da canoagem brasileira e tatuou o momento no braço para eternizar os feitos. [Veja foto acima]
📱 NOTÍCIAS: Faça parte do canal do g1 Bahia no WhatsApp
Já Jacky Godmann, parceiro de Isaquias na C2 500 metros, tem 25 anos. Ele foi campeão brasileiro de canoagem de velocidade em 2014 e conquistou quatro medalhas de ouro e uma prata nas provas do Sul-Americano no Equador, em 2015.
Essa é a segunda Olimpíadas que o baiano participa: a primeira foi em Tóquio, após Erlon Souza, medalhista olímpico junto com Isaquias no Rio 2016, sofrer uma lesão no quadril. No Japão, a dupla bateu na trave e ficou em quarta colocação na modalidade C2 1000m.
Enquanto a convocação para Tóquio foi “no susto”, a ida para Paris foi planejada. Além de treinar com Isaquias Queiroz, Jacky se preparou em Palmas, no Tocantins, cidade para onde se mudou em 2022 com a esposa.
Jacky Godmann se prepara para o Brasileiro de Canoagem Velocidade 2023
Gaspar Nóbrega/COB
Neste ano, as Olimpíadas tiveram um gostinho especial para o jovem baiano: além do calor da plateia, que não participou dos jogos de Tóquio devido a pandemia da Covid-19, Jacky viajou para a França ao lado da tia, Valdenice Conceição, a primeira mulher brasileira a conquistar uma vaga olímpica para a canoagem.
Essa não é a única familiar do baiano na canoagem de velocidade. O tio de Jacky, Vilton Nascimento, conquistou medalhas nos Jogos Panamericanos de 2007.
Sem Jacky no pódio da canoagem de velocidade nesta quinta-feira, a família do baiano e os moradores de Itacaré ainda poderão torcer para Valdenice no sábado (11), quando ela disputará a final da C1 200m.
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻
Adicionar aos favoritos o Link permanente.