A vitória de Weverson Meireles (PDT) como futuro prefeito de Serra foi comemorado pelo chefe do Executivo serrano, Sergio Vidigal (PDT) que se auto classifica como “avalista” da candidatura. O atual prefeito atribui o resultado ao desejo de renovação dos eleitores da cidade, bem como os próprios feitos de sua gestão.
“Atribuo ao resultado de nossa própria gestão, porque Weverson garantiu aos eleitores de manteria os trabalhos e resultados. Ele é a renovação que a Serra pediu, tanto que descartaram Audifax em primeiro turno. Weverson é uma renovação responsável”, afirmou a maior liderança do PDT no Espírito Santo.
Weverson Meireles foi eleito prefeito da Serra neste domingo (27), com 60,48% dos votos, conforme resultado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) às 17h54. Pablo Muribeca (Republicanos) teve 39,52% dos votos. O resultado é o que apontavam as pesquisas realizadas pelo Instituto Perfil contratada por ES Hoje, na margem de 60% dos votos.
Sérgio Vidigal informou que a equipe de transição já começa a ser pensada, mas que do atual mandato será designado servidor que tenha condições de dar todas as respostas que a equipe do futuro prefeito precisar. O pedetista disse, ainda, que fez uma recomendação ao ser sucessor: não usar os atuais quadros nesta etapa.
“Vamos designar alguém da minha equipe e Weverson tem que montar a equipe dele, sem contar com quadros dessa nossa gestão, até para não contaminar o que ele pensou. Ele tem que montar a equipe dele independente, tem que ter liberdade e autonomia. Tem que ser pessoas qualificadas, sem dependência ou interesse de cargos futuros”, apontou;
Tendo sido o mentor desta candidatura, participado da campanha e chegado a dizer que “Weverson é quase um filho”, Sergio Vidigal disse que seu papel, na Gestão Weverson-Gracimeri será de conselheiro.
“Primeiro meu papel é de grande torcedor, porque fui avalista dele. Sou defensor da renovação, mas Weverson vai pegar a prefeitura da Serra estruturada, com capacidade de investimento, e um governador – porque Casagrande tem grande participação nesse resultado – que vai ser parceiro. Vou dar conselhos, mas não sobre nomes ou quadros. Meus conselhos serão para atos”, afirmou.
E completou: “Conselhos, sobretudo, em relação ao relacionamento com o Legislativo. Pela governabilidade precisamos ter bom relacionamento com o Poder Legislativo e não é uma coisa fácil, mas eu estarei junto de Weverson para essa construção”, disse Sergio Vidigal que a partir de janeiro de 2025 volta a se dedicar à medicina, sem ter encerrado a vida política.
