Infâncias ribeirinhas e a relação com o rio e a floresta são retratadas no documentário “Amazônidas”


No episódio dedicado às infâncias ribeirinhas, quatro histórias ilustram o cotidiano de crianças e jovens que vivem às margens dos rios Tapajós e Arapiuns, na Amazônia Paraense. Ssérie “Infâncias Ribeirinhas,” explora as particularidades do crescimento de crianças e jovens na Amazônia
Divulgação
O documentário “Amazônidas,” idealizado pelo antropólogo Diego Alano Pinheiro, promete trazer à luz as vivências de diversas comunidades amazônicas, com destaque para as infâncias ribeirinhas. Este episódio específico da série, intitulado “Infâncias Ribeirinhas,” explora as particularidades do crescimento de crianças e jovens na Amazônia, mostrando como esses jovens constroem suas identidades em profunda conexão com o meio ambiente.
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A série “Amazônidas,” composta por cinco episódios, foi selecionada pelo Edital de Audiovisual Lei Paulo Gustavo, do estado do Pará. A produção pretende revelar as narrativas de comunidades quilombolas, populações negras, indígenas, ribeirinhas e LGBTQIAPN+, proporcionando um retrato multifacetado da vida na Amazônia.
No episódio dedicado às infâncias ribeirinhas, quatro histórias ilustram o cotidiano de crianças e jovens que vivem às margens dos rios Tapajós e Arapiuns, na Amazônia Paraense.
Além disso, o documentário traz o depoimento de Maickson Serrão, de 31 anos, que, embora já adulto, é um exemplo do impacto duradouro da infância ribeirinha. Nascido na Vila de Boim, na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, Maickson é educador, jornalista e empreendedor social.
Em 2023, ele representou a Amazônia no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, e atualmente é líder na Fundação Lemann, uma das principais ONGs brasileiras no setor de educação.
“Vou compartilhar minha perspectiva e visão de mundo e talvez inspirar outros jovens, mostrando a força da juventude e o que podemos fazer para preservar a Amazônia,” refletiu Maickson.
Além das histórias sobre as infâncias ribeirinhas, a série documental “Amazônidas” abordará temas como educação interétnica, saberes ancestrais, diversidade de gênero e sexualidade, e as crenças tradicionais das comunidades amazônicas.
Com uma equipe majoritariamente paraense, as gravações do documentário já passaram por locais como Igarapé-Açú, Alter do Chão, Santarém, Oriximiná, Monte Alegre, Altamira, Castanhal e Belém. O lançamento da série está previsto para dezembro de 2024, com exibições no cinema de Santarém (Pará) e em plataformas digitais.
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