Conheça o carro que Fernanda Torres dirige em Ainda Estou Aqui

A primeira brasileira a receber o Globo de Ouro na categoria de melhor atriz foi Fernanda Torres, que estrelou o filme Ainda Estou Aqui. O longa metragem também concorreu na categoria de melhor filme internacional e está cotado para concorrer ao Oscar.

Ele é baseado no livro de mesmo nome, que acompanha a trajetória de Eunice Paiva após seu marido Rubens Paiva. O carro da família é um Opel Kadett e a produção do filme teve o cuidado de usar um veículo similar.

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A família Paiva teve um Opel Kadett na época (Foto: Sony Pictures | Reprodução)

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Para ser mais específico, o carro que vemos nas telas do cinema é um Opel Kadett L 1968 cupê. O carro foi fornecido pela Veículos de Cena, empresa especializada em alugar carros para produções audiovisuais.

O Opel Kadett é um elemento importante em algumas cenas do filme. Fernanda Torres dirige o carro durante a maior parte do longa, não vamos dar mais detalhes pois vale a pena ir no cinema para ver a obra.

Carro dirigido por Fernanda Torres no filme é antecessor do nosso Chevette

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A carroceria cupê era uma das oito oferecidas (Foto: Opel | Divulgação)

A Opel foi a divisão alemã da General Motors de 1931 a 2017. Antes da proibição das importações no Brasil, que ocorreu em 1976, era relativamente comum ver os importados dessa marca em grandes cidades.

O Kadett era a linha de carros compactos da Opel, que foi sucedida pelo Astra. O carro dirigido por Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui é da segunda geração.

A Opel vendeu o Kadett de segunda geração em oito carrocerias diferentes, o modelo que vemos no cinema era uma das duas opções de cupê fastback. O modelo L era o intermediário da linha, com alguns cromados adicionais e interior mais caprichado. Acima dele ainda havia o luxuoso LS.

O nosso Chevette era a terceira geração do Opel Kadett, o carro do filme é da segunda (Foto: Opel | Divulgação)
Importados assim eram mais comuns em grades cidades na época (Foto: Opel | Divulgação)

Essa geração do Opel Kadett foi oferecida com motores de quatro cilindros em linha, de 1.1 a 1.9. Os mais comuns eram o 1.1 e o 1.2, com os motores maiores sendo usados em versões esportivas.

A geração seguinte do Kadett foi lançada no agosto de 1973. No Brasil ele foi lançado meses antes, com o nome de Chevrolet Chevette, e foi um dos concorrentes mais fortes do Volkswagen Fusca.

Não se sabe quantas unidades do Opel Kadett vieram importadas de forma independente do Brasil. Mas ficamos felizes em saber que ainda tenha sobreviventes e que um deles foi usado em Ainda Estou Aqui, representando de forma fiel o carro que a família Paiva teve.

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